|
O MULTIVERSO É COMPOSTO DE TODOS OS UNIVERSOS IMAGINADOS E POR IMAGINAR. |
MULTIVERSO
Antes de qualquer coisa vamos entender o que
é multiverso. Como o próprio nome já explicita é o múltiplo de universo, “uni”
um, “multi” vários, Ou seja, no conceito de multiverso devemos entender que
existem muitos, mais muitos universos e não um só, é a somatória (interação) de
todos eles que formam o multiverso.
Mas não
vamos cair na armadilha do infinito afirmando que existem infinitos universos
no multiverso, basta olhar em volta e verificaremos que nada é infinito, tudo
tem começo, meio e fim.
E até o único infinito que nos é possível
verificar, é contido. Ao analisarmos qualquer intervalo poderemos dividi-lo ao
meio e de novo ao meio e assim por diante infinitamente. Mas nunca esquecendo
que o intervalo tem começo e fim. Então nosso universo tem fim? Sim tem, mas o
fim é como a cenoura na ponta da vara amarrada ao burro, não adianta ele correr
atrás, pois ele nunca a alcançará, mas daí dizer que a cenoura não existe é uma
afirmação descabida. Qualquer afirmação
fora disso é mera especulação. O conceito
de infinito é um paradoxo que ainda não reconciliamos. Mas voltemos ao nosso
tema.
Pense comigo se a ideia de infinito nos
parece absurda comparativamente ao que nos rodeia, então onde caberiam todos
esses universos que possivelmente estão contidos no multiverso. A quarta
dimensão, o espaço/tempo, teria que ser extremamente grande e vasto para caber
tudo, e a possibilidade de haver um único universo sem ninguém para observá-lo,
vive-lo, seria um grande desperdício, e nada é esperdiçado pela natureza, de
novo é só observar em volta.
Chegamos a um impasse, afinal como imaginar o
multiverso sem a possibilidade da existência do infinito e o eterno.
Essa solução está descrita nos sete
princípios herméticos e que nos foi revelado já milênios atrás por Hermes, o
Trismegistro.
(Leia a matéria, 12 – MECQUAN #01 de
14/JUN/2014).
Os três primeiros princípios herméticos
afirmam o seguinte;
I - Princípio do Mentalismo - “O TODO é
MENTE, o Universo é Mental.”
II - Princípio da Correspondência – “O que
está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está
em cima.”
III - Princípio da Vibração – “Nada está
parado; tudo se move; tudo vibra.”
Muito bem, vamos começar com o Princípio da
Correspondência, através dele afirmamos que até agora para nos, o infinito e o
eterno não existem, uma vez que não temos nenhuma informação do infinito a não
ser teórico e contido.
Partindo daí vamos pensar agora no Princípio
da Vibração, que faz duas afirmações. A primeira é de que nada está parado,
tudo se move. Essa afirmação é fácil perceber, pois tudo que conhecemos
pertence a uma “realidade” em movimento. Nosso planeta se move em torno do Sol,
que por sua vez gira em torno do centro da Via Láctea, e ela também move se afastando
do ponto onde houve a Explosão Primordial, assim como todas as galáxias que
podemos observar. A segunda afirmação
diz que tudo vibra e aí está uma das bases de fenômeno ”existir”.
Teoria das Cordas, esse é o nome da teoria
científica que melhor explica tal afirmação. Ou seja, lá no começo de tudo
temos “cordas” vibrando que se transformam em tudo o que conhecemos e o que
temos ainda temos por conhecer. Nesse ponto imaginemos um estado onde só
existam “Vibrações de Probabilidades” formadas por cordas de um tamanho ínfimo,
inimaginável, vibrando.
Para se ter uma ideia do tamanho delas, imaginemos o átomo do tamanho do
sistema solar, cada corda seria do tamanho de uma árvore.
|
AS CORDAS QUE CONSTROEM TUDO NO UNIVERSO SÃO TÃO PEQUENAS, QUE SE O ÁTOMO FOR DO TAMANHO DO SISTEMA SOLAR, A CORDA SERÁ DO TAMANHO DE UMA ÁRVORE. |
Já temos a finitude de tudo, e a matéria
prima para se construir, mas faltam dois elementos muito importantes, o
“projeto” e o “construtor”. Como e quem definem no que tais vibrações
primordiais vão se transformar, em prótons e não em elétrons, em bósons e não
em fótons, que por sua vez vão formar todos os tipos de átomos e
consequentemente os elementos. E estes elementos se transformam em objetos
naturais ou construídos.
Nesse ponto ficamos num beco sem saída, como
manipular algo que é o “pré-algo”? Aquilo que vai se transformar em tudo. Agora
estamos prontos para o Primeiro Princípio, o Princípio dos Princípios, aquele
que propicia a existência de tudo até dos outros princípios.
Sabemos que a “existência” de qualquer coisa
segue um “continum” de causas e consequências, nada ocorre sem uma causa, e
consequentemente não existe uma causa sem consequência. Vejamos o esquema
abaixo baseado no sétimo Princípio o do Gênero:
Iod, He, Val, He.
Sendo:
Iod – ativo (masculino - causa),
He – passivo (feminino - receptor da causa),
Val – ação, transição, materialização,
(hermafrodita - efeito)
He – depois de receber a causa e gerar o
efeito, He "aprende" e se transforma no Iod da próxima causa
determinada na sequencia espaço/temporal. É o que dá coerência ao
"continum", é o fator "interligante".
Quem gera isso tudo, quem é o grande agente construtor
de universos?
É o “Pensamento”.
E o projeto onde está?
Existe uma afirmação na ciência hermética que
diz o seguinte: - “O Todo contem a Parte, assim como a Parte contem o Todo”.
Pode parecer uma afirmação estapafúrdia quando se pensa na Parte contendo o
Todo. Como? “O que é contido, contem o que o contem?” Como é que cabe?
Através da holografia fica fácil entender.
Holografia vem do grego holos (todo) e
graphos (registro, grafia,), pois o registro é executado nas três dimensões. O registro holográfico, que é um padrão de
interferência, se chama holograma e trás em si uma característica impar:
qualquer parte possui a informação do todo. Portanto um pedaço do holograma tem
todas as informações do holograma completo, ou seja, ao expô-lo ao laser a
imagem obtida será do registro inteiro sob um angulo mais restrito de
observação.
Outras áreas, como a Neurologia, a Neurofisiologia
e a Neuropsicológica, também
se utiliza do conceito de registro total, onde cada parte possui a informações
do todo. E é também utilizado para explicar como a Mente usa o cérebro para
armazenar informações, portanto de como funciona a memória.
Aí está o todo contido na parte, totalmente
possível quando o todo ainda é só “Informação” e essa informação está
registrada na parte.
O segredo é a Informação, o projeto de tudo,
que pela forma do registro “não ocupa espaço”. No Cristianismo a Informação é
chamada de Espirito Santo.
Bom agora que temos todos os elementos
necessários, vamos montar esse quebra cabeças.
Um impulso é codificado pela Mente no cérebro,
o pensamento. Sendo realizado no cérebro trará as características dele, ou
seja, as mesmas características impostas pelas leis das dimensões onde ele
existe e que o regem. No nosso caso as leis são a gravidade, a eletromagnética,
a atômica forte e fraca e outras menos conhecidas como a do contínuo temporal (ainda
não podemos reviver o ontem, só lembrar) da impenetrabilidade etc., e mais as
leis por nos desconhecidas. Esse pulso é uma consequência cuja causa de um modo
geral não temos conhecimento, por estarmos em estado evolucionário que nos
impede de percebê-lo. Através de harmônicas vibracionais o pulso identifica no
registro do todo o que é necessário para a execução do projeto.
Essa ordem, esse pulso é o pensamento o
grande obreiro de universos. Usando a ressonância para identificar no registro
do todo a parte que deve ser usada como projeto
Cria “dentro e entre” as cordas um fatalismo
que através de causas e consequências (fases da construção) acaba levando ao
término a execução do projeto do que foi imposto.
Todos os universos do multiverso são só
Informação ate ser materializado pelos pensamentos do(s) observador(es).
Muito bem ai
chegamos à chave da evolução. Ou seja, a viga mestra do processo evolutivo é a
capacidade de “cognitar”, de perceber e de entender o que está vendo, ouvindo,
tocando, degustando, cheirando e percebendo o entrelaçamento das causas e
consequências, ou seja, o continum do espaço/tempo.
E como nos ficamos nesse meio? Como passamos
de um universo para outro? Para nos nada muda? Não notamos quando passamos de
um universo para outro? Será?
Nossas limitações perceptivas nos enganam,
nossos “intervalos frequenciais” definem os extremos de nossas capacidades de perceber,
nos impondo limites nos universos vividos. A evolução é fundamentalmente o aumento
da percepção e do entendimento de tudo que nos cerca. Mas tudo que nos cerca é
reflexo, ilusão construída pelo pensamento através de subpartículas, ou partículas
de alta energia. Ou seja, o fora, a chamada realidade, é uma ilusão criada para
nos ambientar no dentro, no estado de existência, e para nos relacionarmos com
outras mentes.
|
O "FORA" É UMA CONSTRUÇÃO DO "DENTRO". |
Por isso a grande jornada da vida é para dentro de nos mesmos
para lermos os códigos originais e não as construções ilusórias deles. Viver é vivenciar
ou criar causas (livre arbítrio) que irá conduzir nossas capacidades cognitivas
para construirmos ou participarmos de universos onde as consequências das
causas existam. É fazer nossas percepções saltarem de nos, para nos mesmos em
universos diferentes. Universos esses, por exemplo, cuja única diferença pode
ser somente a consequência da causa que fazemos parte dela. Então não seria
impossível que ao decidirmos entre manteiga ou geleia no café da manhã nos
encaminhasse para um universo onde a única consequência que satisfaz a causa
trás consigo um planeta mergulhado numa guerra total. E mais! As construções
mentais, por isso os sonhos são bastante importantes, criam uma ponte mental de
coerência do continum interligando o universo da geleia e da manteiga para o
universo da guerra. Mas nunca esquecendo que o momento da mudança ocorre quando
você decide.
As probabilidades atuam nas partículas
subatômicas, segundo a mecânica quântica, nos colocando sob leis onde cada
causa gera todas as consequências possíveis a ela e todas essas consequências
se realizam. Entre elas está aquela que corresponde a da escolha, a da decisão
do “observador(es)”, entendendo que essa escolha pode ser pessoal, de outra
pessoa, coletiva ou circunstancial.
Mas como o pensamento executa tal proeza?
Transformando energia, frequência, informação, em corpúsculo, em matéria (bóson de Higgs),
quebrando a função de onda. Acabamos de entrar nos domínios da Mecânica Quântica.
As construções matemática da mecânica
quântica teorizam que todos os resultados possíveis de uma situação realmente
ocorrem – em seus próprios universos separados. Ou seja, uma realidade criada
de probabilidades, onde o resultado final é uma delas, porém todas as outras também
se realizam em universos paralelos, mas só percebemos o universo que contem nossa escolha. Portanto diante de
uma escolha o indivíduo cria à sua frente todos os resultados possíveis, e
consequentemente cópias dele mesmo esperam a escolha.
E como ficam esses universos escolhidos ou
não depois da definição? Tanto na
Mecânica Quântica como na nossa interpretação da Teoria Hermética não existe
esse impasse, pois o espaço/tempo se encarrega de transformá-los em passado, em
lembrança, em informação a ser esquecida, voltam a ser só informação, só
probabilidades.